O uso do EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para desenvolvimento das atividades trabalhistas é fundamental, pois servem para proteger e prevenir que os trabalhadores se acidentem. Infelizmente, alguns deixam de usá-los ou desconhecem os benefícios que esses equipamentos proporcionam à preservação e manutenção da saúde. Não basta que as empresas forneçam todo os EPIs, é necessário que o trabalhador também colabore e os utilize corretamente.
O Ministério da Previdência Social define como acidente do trabalho “a doença profissional e a doença do trabalho. Equiparam-se também ao acidente do trabalho: o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a ocorrência da lesão; certos acidentes sofridos pelo segurado no local e no horário de trabalho; a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; e o acidente sofrido a serviço da empresa ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa”.
O Ministério da Previdência Social, por meio de seu Anuário Estatístico, divulgou os acidentes de trabalho no ano de 2013; bem como o IBGE, via Pesquisa Nacional de Saúde, mapeou as estatísticas do mesmo ano com atualização até 2015. Veja.
Estatísticas de Acidentes no Brasil e no Mundo
Em 2013, chegaram até o INSS o registro de 717,9 mil acidentes do trabalho. O setor que registrou maior número de ocorrências via Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT) foi o de Serviços com 51,05% dos casos. Quanto ao Código Internacional de Doença (CID) os membros mais afetados são punho ou mão por fratura ou traumatismo superficial. Infelizmente, as mortes somam 1,05% a mais em 2013 em comparação ao ano de 2012.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) constatou que a cada 15 segundos, um trabalhador morre devido a acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho. A cada 15 segundos, 153 trabalhadores sofrem acidente trabalhista. Diariamente 6.300 pessoas morrem por causa de acidentes ou doenças relacionados com o trabalho, o que significa mais de 2,3 milhões de mortes por ano. O absenteísmo anual por acidentes trabalhistas é grande e as más práticas de segurança e saúde fazem com que o custo anual seja 4% (quatro por cento) do PIB global. A população mundial tem 15% de incapacitados, desses 80% estão em idade de trabalho.
O Censo de acidentes fatais nos Estados Unidos em 2013 registrou 3,3 lesões fatais a cada 100 mil trabalhadores em tempo integral, que ficou abaixo da taxa de 2012 quando os dados chegaram a 3,4; e é o segundo menor desde que o Censo foi criado em 1992.
Os estudos e acompanhamentos dos dados realizados por várias instituições demonstram que as altas taxas de problemas e mortes decorrentes do trabalho geram custos elevados, que comprometem não apenas as empresas, mas também o desenvolvimento de forma global. Muitos acidentes poderiam ser evitados se as normas básicas de proteção fossem cumpridas e se os equipamentos de segurança fossem utilizados corretamente. Fique atento à sua saúde, preserve sua vida e, em caso de dúvidas, pergunte como utilizar os EPIs.
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Respostas de 6
5 MILHÕES DE TRABALHADORES SE ACIDENTAM EM UM ANO, DIZ IBGE.
http://oglobo.globo.com/economia/atividade-de-risco-5-milhoes-de-trabalhadores-se-acidentaram-em-um-ano-diz-ibge-16509336#ixzz3e1NTCNHP
Caro Claudio Cassola, bom dia!
Obrigado pela complementação!
Não deixe de contribuir!
Abs!
Gostaria de saber o nome do Autor desse texto
Caro Luan, bom dia!
Nossos textos são feitos por uma equipe de Redatores profissionais.
Vc gostaria de saber o nome do autor por algum motivo específico?
Gostaria de saber para eu por o nome do autor no meu trabalho de conclusão de curso nas referencias
Luan, pode colocar o nome Fernando Zaneli, Zanel EPIs de Raspa e Vaqueta.