Setembro Amarelo e a Prevenção ao Suicídio: é preciso falar sobre o assunto

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O mês de setembro marca o início da campanha de prevenção ao suicídio. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgados em 2018, acontecem cerca de 800 mil casos de suicídio por ano em todo mundo, tendo como grupo de maior vulnerabilidade as pessoas na faixa etária dos 15 aos 29 anos.

No Brasil, a cada 46 minutos, uma pessoa tira a própria vida, de acordo com dados da OMS. Portanto, falar de suicídio é uma questão de saúde pública!

Quando alguém se suicida, é comum ouvirmos de parentes e amigos próximos que a pessoa não costumava dar indícios de que se mataria. Entretanto, tempos depois, ao analisarem mais calmamente a situação, percebem que o indivíduo vinha dando sinais de que precisava de ajuda há algum tempo.

Infelizmente, criou-se um ideal coletivo de que não falar do suicídio seria uma forma de evitá-lo, mas os altos índices só mostram que ficar calado sobre o assunto tem sido uma forma errônea de tratar o problema.

Por isso, no mês “Setembro Amarelo”, nós vamos abordar o tema e trazer à tona a importância da vida! Chegou a hora de falar de suicídio!

Mas antes, você sabe o porquê do Setembro Amarelo?

Você pode nunca ter ouvido falar sobre ele, mas Mike Emme, um jovem de 17 anos e um apaixonado por carros é o responsável pela cor amarela da Campanha de Combate ao Suicídio.

Mike era um garoto com excelentes habilidades mecânicas, tanto que acabou restaurando um Mustang 68, o qual pintou de amarelo. O carro era o maior orgulho do rapaz que por onde passava era conhecido por ser automóvel amarelo.

Entretanto, em 1994, o jovem Mike acabou cometendo suicídio. Seus pais Dale e Darlene não conseguiram prever os sinais e, infelizmente, seu filho se foi.

No funeral do garoto, os pais deixaram, para quem quisesse pegar, uma cesta de cartões com fitas amarelas (a cor do carro que o filho tanto amava). Os cartões foram feitos pelos amigos de Mike e traziam a seguinte mensagem: se você precisar, peça ajuda.

Os 500 cartões se espalharam pelos Estados Unidos e, poucas semanas depois, começaram a surgir ligações e pedidos de ajuda!

Quais os principais fatores de risco?

Alguns fatores aumentam as chances de alguém apresentar comportamentos e pensamentos suicidas. São eles:

  • Histórico de suicídio na família;
  • Tentativas anteriores de suicídio;
  • Abuso de substâncias químicas;
  • Falta de vínculos sociais e familiares;
  • Doenças terminais ou incapacitantes;
  • Desemprego ou dificuldades financeiras;
  • Divórcio;
  • Luto;
  • Estresse continuado.

Como evitar o suicídio?

Segundo a OMS, alguns fatores de proteção reduzem o risco de suicídio, como:

  • Ter apoio de amigos e familiares;
  • Possuir crenças religiosas, culturais ou étnicas;
  • Estar envolvimento com a comunidade;
  • Ter uma vida social satisfatória;
  • Possuir acesso a serviços e cuidados de saúde mental, como visitas ao psicólogo.

Se conhecer alguém que esteja passando por um momento difícil, ofereça ajuda! Além de ficar sempre atento aos sinais e disposto a ouvir. Pequenas atitudes podem ajudar na prevenção ao suicídio, uma vez que a carga sentimental é dividida.

Por que se preocupar com a Saúde Mental?

Os EPIs contribuem para a prevenção de acidentes, tratando apenas dos danos físicos, como o Avental de Raspa. Mas o ditado “corpo são, mente sã” se aplica ao local de trabalho também. É preciso ir além de cuidar da integridade física da sua equipe!

Falar em saúde mental não envolve necessariamente ter ou não algum tipo de transtorno, apesar de ainda ser um tabu para a população conversar sobre depressão, ansiedade, saúde mental e suicídio, qualquer pessoa está suscetível à doença.

Vale lembrar ainda que o estresse continuado é uma dos fatores de suicídio.  Também por isso, no mês de setembro também se realiza a Campanha de Combate ao Estresse, no dia 23.

Quem trabalha garantindo a saúde e segurança dos demais precisa ficar sempre atento aos sinais de risco da sua equipe, seja em situações que possam desestabilizar seu estado emocional ou com os acidentes de trabalho.

Mas agora que você já sabe como auxiliar na prevenção do suicídio, que tal descobrir como convencer a sua empresa a investir em segurança laboral?

Ah! E não deixa de comentar sobre o que achou desse conteúdo aqui, ok?

Até a próxima!
Fernando Zanelli

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Comentários

4 respostas

  1. Uma das maiores causas é a falta de Jesus na vida das pessoas….pois quem entrega sua vida a Jesus, dificilmente fará isso….Deus abençoe a todos. Abraço

  2. Bom dia, sempre que deparamos com esse tipo de problema, com alguém, achamos que é por frescura, preguiça, desleixo, e não aceitamos tamanha entrega ao fracasso, tenho conhecidos que tentaram o suicídio e conseguiram sobreviver, pois os AMIGOS se juntaram em prol das necessidades e compreensão dessa DOENÇA terrível, hoje percebemos como é preciso e prudente conhecer o nosso familiar, o colega de trabalho, amigos, vizinhos.
    Hoje o meu amigo é avô de uma criança linda e está com outras ambições, tem sido obediente no tratamento, o pensamento de crescer e expandir o conhecimento tem sido multiplicador na sua melhora, aceitar que está precisando de ajuda é fundamental para neutralizarmos esse problema.

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