A matriz energética brasileira ainda é predominantemente hidráulica, porém nos últimos anos outras fontes energéticas começaram a ser agregadas para gerar energia limpa e renovável como, solar, eólica, biomassa, a partir de resíduos sólidos etc.
Toda a energia renovável que está sendo disponibilizada é importante para que o país não seja dependente apenas de uma fonte energética, que é a hidráulica, embora abundante em nosso país, a crise provocada pela estiagem em 2014 e 2015 ensinou que é preciso diversificar a matriz. Além disso, em algumas regiões brasileiras outras fontes são abundantes e proporcionam melhor aproveitamento de recursos naturais para gerar energia, como os ventos e o sol no Nordeste. Diante dessa mudança, a Zanel instalou placas solares para gerar energia limpa e ainda reduzir a sua fatura de energia.
Vamos conversar mais sobre geração de energia limpa e renovável e seus custos-benefícios?
Energias renováveis
Segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar (Pereira, Martins, Abreu, Rüther, 2006), a energia hidráulica é uma fonte limpa e renovável, porém as bacias hidrográficas brasileiras com capacidade de geração hidroelétrica de alta densidade energética já estão praticamente esgotadas nos principais centros consumidores do País.
Assim, outras fontes energéticas contribuem com diversificação, como acontece com a energia solar, que é gerada a partir de células fotovoltaicas, por meio de material semicondutor. Por meio de alguns processos, os módulos solares transformam a luz do sol em energia elétrica.
O sol gera energia elétrica por meio de energia fotovoltaica, ou pelo aquecimento de líquidos ou ainda solar térmica, além das grandes usinas.
De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil possui 83% de sua matriz elétrica proveniente de fontes renováveis. Conforme informou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, a participação é comandada pela hidrelétrica (63,8%), seguida de eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%).
Benefícios proporcionados pela energia solar
O uso da energia solar proporciona benefícios a longo prazo para o país, visto que propicia o desenvolvimento de regiões remotas onde o custo da eletrificação pela rede convencional é alto em relação ao investimento. Além desses, há outros benefícios como:
- em tempos de estiagem proporciona a oferta de energia sem racionamento;
- reduz a dependência do mercado de petróleo;
- diminui as emissões de gases poluentes.
Segurança energética
Segundo o MME, em 2019, o país superou a meta de capacidade instalada, aumentando em mais de 7 mil megawatts (MW). Capacidade instalada corresponde ao total de energia que pode ser produzido, cuja fiscalização é responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No total, o Brasil tem mais de 170 mil MW de potência fiscalizada.
A geração eólica incrementou 971 MW, superior aos 776 MW advindos de usinas termelétricas. Já as usinas solares fotovoltaicas de grande porte adicionaram 551 MW à matriz energética do Brasil.
Em relação a energia solar, constam 3.870 empreendimentos em operação, os quais são responsáveis por 1,46% da potência fiscalizada no Brasil.
O gás natural é uma fonte de transição, não é exatamente considerada como renovável, mas o pré-sal faz com que a energia gerada a partir de gás cresça muito.
Acionamento de termelétricas
As contas de energia ficam mais altas quando o período chuvoso é insuficiente para abastecer os reservatórios das hidrelétricas. Em 2021, o Brasil registrou o pior período chuvoso dos últimos 91 anos, conforme dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Por insuficiência de água para gerar energia nas hidrelétricas, é preciso acionar as usinas termelétricas. Essas usinas colaboram com o suprimento de energia no país, porém são mais caras que as hidrelétricas e são poluentes. Por isso, há uma taxa extra a ser cobrada nas contas de energia dos consumidores cativos (aqueles que não têm opção de comprar energia das comercializadoras). Essa taxa é cobrada por meio de bandeiras tarifárias.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a partir de junho, passará a ter vigência a bandeira vermelha nível 2, a mais cara. Assim, a cada 100 kWh consumidos será adicionada a taxa de R$ 6,24 nas contas, podendo sofrer reajuste e passar de R$ 7,00.
Por que o mercado de EPIs deve pensar sobre esse assunto?
Tanto as Revendas de EPIs, quanto os Profissionais de SST devem analisar os benefícios do investimento em energia solar ou outra fonte renovável. É importante que o mundo reduza as emissões de gases, outros países já possuem uma matriz energética diversificada e servem como exemplo para o nosso país.
Além disso, os benefícios financeiros que as energias renováveis proporcionam são legítimos e compensam no longo prazo.
Sua Revenda ou empresa pode entregar excelentes serviços e equipamentos de qualidade, mas a sociedade prefere negociar com companhias que sejam sustentáveis em vários aspectos. Se você se importa com a segurança de seus colaboradores, pense também como pode melhorar suas ações para a coletividade.
Adquirir equipamentos com certificado de aprovação é importante. Ter uma distribuidora que preza pela qualidade dos EPIs, usando matéria-prima de alta qualidade, como o couro de raspa e de vaqueta, é redobrar a proteção de seus colaboradores. A Zanel é adepta da geração de energia limpa e sugere que você também pense a respeito. Além disso, somos especialistas em fornecer produtos de Raspa e Vaqueta, como a Calça de Raspa para Soldador, entre outros. Vem ver!
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Abraços e até breve!
Fernando Zanelli
